27 de março de 2009

If your name is Teresa...



You Are Submissive Sexy

You are sexy because you are sensitive. You feel deeply.

You're the type of person who loves being seduced and pursued.

You're too passive to ever take the lead, but you don't mind waiting for someone to notice you.

And once someone is chasing you, you love every moment until you are caught.

Everything inside your head gets a little intense at times. You can get a bit overwhelmed in the bedroom.

Your senses are very sharp. You are easily stimulated and turned on.

26 de março de 2009

Começou logo...

... na escola primária.
A minha professora achou que eu estava mais avançada que o resto dos meninos e quis que eu fizesse 2 anos num único.
Mas os meus Pais não gostaram da ideia e mantive o passo previsto, um ano de cada vez.

Depois cheguei ao ciclo preparatório e fui a melhor aluna da escola.
Ganhei medalhas e obtive a nota máxima em todas as disciplinas.

No liceu, mantive sem esforço as boas notas.
E, com 15 anos, fui escolhida para representar Portugal no Parlamento Europeu dos Jovens em França, na área de Saúde.

Na PGA (era assim que se chamava, não era?) tive mais de 80% quando a média nacional pouco ultrapassou os 50%.
E numa prova específica de Matemática para acesso à Universidade, tive 75% quando a média nacional foi negativa.
Chegada a altura de escolher o Curso e a Faculdade, tinha média para o que me desse na real gana.

A par disto, sempre tive bons amigos e sempre me considerei 'popular'.
Longe da imagem do 'marrão', só estudava nas vésperas (muito devido à minha crónica falta de memória!) e gostava de jogar vólei e de ir atrás dos rapazes mais giros em todos os intervalos.
O único rapaz com atitude de bully em relação a mim, acabou o ano a dizer que queria casar comigo e ter 5 filhos.

As coisas só começaram a descambar na Faculdade.

O curso foi mal escolhido, sei-o hoje perfeitamente.
E subitamente tornou-se muito mais difícil conseguir bons resultados.
Guardo, com muito carinho, as Amizades que criei nessa altura (e que mantenho até hoje) e a lembrança das festas, dos rallies-paper e dos jogos de King e Espadinha que preenchiam todas as aulas a que nos baldávamos.

Mas o fim da 'época áurea' aproximava-se a grande velocidade.

Mesmo assim, terminei o curso no tempo previsto e a empresa que me contratou foi literalmente buscar-me à Faculdade.
Tudo continuava a chegar-me de mão beijada.

Só então começaram os 'fracassos'...
E nada até aí me tinha preparado para tal cenário.

O 'salve-se quem puder' da selva profissional foi (e continua a ser) o maior obstáculo que nunca consegui ultrapassar.
E o 'parecer mas não ter de ser' continuará sempre a incomodar-me.

O facto de que não consigo impôr-me e de que não me distingo pela positiva, como sempre aconteceu, é um peso complicado de carregar.
E a estagnação pessoal e profissional rouba-me esperança, energia e entusiasmo.

Todos os amigos casaram, tiveram filhos, têm carreiras prósperas e são pessoas realizadas e bem sucedidas.
Se a vida fosse uma corrida, teriam partido depois mas cruzado a meta em primeiro lugar.

E não é fácil suportar a sensação de que me deixei ultrapassar.
De que, sem saber quando, nem como, passei de 'melhor' a 'pior'.

Se bem que em nenhum momento lamente todos os sucessos que vivi, talvez alguns percalços pelo caminho tivessem permitido tornar-me melhor pessoa no presente.
Ou, pelo menos, em alguém não tão inadaptado...

20 de março de 2009

Ele...

... anda sempre 'aziado'.
Azedo de uma inveja parola da 'boa vida' dos outros.

É uma figura pequena e mesquinha.
Servil mas falsamente submisso.

Velho que deplora a vida que tem.
Porque acredita ter mais valor que ninguém.

Que os tais que se passeiam e preguiçam.
Os tais que não merecem mas conquistam.

E espalha fel, difunde lama.
Ave agoirenta, quer-se à distância.

19 de março de 2009

Eu...

... não sou uma pessoa triste.
Mas não sei escrever de outra forma.

Ou escrevo de raiva ou de mágoa.
Ou de saudade ou de dor.

Mas quando escrevo, choro.
E quando choro, sereno.

Eu não sou uma pessoa triste.
Mas não gosto de quem sou.

E o lamento pede lágrimas.
E este pranto exije gritos.

Então choro e digo mágoa.
E mordo dor, disparo raiva.

Eu não sou uma pessoa triste.
A tormenta é ver quem sou.

17 de março de 2009

Há uns tempos atrás...

... já teria escrito vários textos sobre ti.
E andaria, com certeza, entusiasmada com o teu próprio entusiasmo.

Há uns tempos atrás, acharia querido o facto de me chamares "querida".
E calaria, negando evidências, a distância a que te encontras.

Há algum tempo atrás, deixar-me-ia ir e tiraria prazer de elogios e esperança.
Esperança de que, talvez, só talvez, pudesse estar enganada a teu respeito...
... e a meu.

Mas hoje não consigo forçar-me a acreditar.
Muito menos me tento a (cor)responder.

Vejo a distância e as semelhanças que nos afastam.
E recordo outros entusiasmos infundados e outros "querida" tão vazios de querer.

Adivinho a validade das tuas emoções.
Pressinto a fragilidade das tuas ilusões.

Agora estranho quem sente.
Porque eu, simplesmente, não sinto.

16 de março de 2009

11 de março de 2009

A mulher...

... que me olha no espelho não é a mesma que caminha na rua.
E o reflexo que me agrada não surge quando outros olhos me julgam.

10 de março de 2009

Quem inventou...

... que a Primavera é dos amantes?
E que toda a panela tem o seu testo?

Quem disse que o tempo tudo alivia?
Quem afirmou que a tudo nos resignamos?

Quem garantiu que a dor tem sentido único?
E que a rotina, um dia, se tornará indolor?

Quem assegurou que a idade traz serenidade?
E que a solidão é um bem que aprendemos a valorizar?

Quem assumiu que a independência repudia o Amor?
E que o tempo cria uma muralha inviolável?

Quem, estando sozinho, não anseia por um par?
Quem, olhando em redor, não desenha noutra cor?
Quem, sentindo o vazio, não deseja não estar só?

9 de março de 2009

De olhos marejados...

... olhei-os enquanto caminhavam.

Pequenos, rechonchudos, metades de uma mesma laranja.

Um Amor como não sinto por mais ninguém.
Uma Paz como não tenho com mais ninguém.

Repudiei, agoniada, a imagem de um dia sem eles.
E bebi as lágrimas que não sustive.

Sorri, então, com a lembrança do riso alto, momentos antes.
Com a sintonia das críticas e dos gostos, com a intimidade.

E pensei que pode não ser normal...
... mas somos uma laranja com três metades.

6 de março de 2009

Primeiro...

.. foi ele.
Já não nos falávamos há algum tempo e não nos víamos há outro tanto.
Lançou a 'bomba' pouco depois de me dar os Parabéns.
Que encontrou alguém e já está com ela há um ano (!).
Ouvi-lhe as hesitações... a incerteza sobre o compromisso... mas, principalmente, a incredulidade de tamanha (a)ventura.

Depois foi ele.
Falávamos regularmente mas já há muito que nos tínhamos deixado de encontrar.
Quis ver-me.
"Sabes que tenho uma gaja há quase um ano, não sabes?"
Assim mesmo... algo frio, muito cru.
Sem noção do espaço (nem do tempo) que escolheu para mo dizer.
Gelei... e tive pena dela... e de mim.

Mas a gota de água foi ele.
Falávamos o suficiente para que pudesse acompanhar a sua vida... achava eu.
"Estou farto dela... farto de discussões", desabafava.
E partilhava as traições, as aventuras... as facadinhas.
"Vou casar", diz-me agora, "Tem de ser... vou ser pai".
Surpresa indescritível estampada no meu olhar.

Pelos vistos, 2008 foi um ano proveitoso para os meus amigos.
E o início de 2009 está a ser recheado de surpresas para mim...

3 de março de 2009

Coisas que me dizem...


"Tu não és mulher para nada sério..."