... pediste-me, "Sinto-me em baixo".
É do Inverno, eu sei.
Este ar gelado que nos descora.
A chuva cinzenta que nos rouba a luz.
Mas também o sinto.
O cansaço que se entranha e permanece.
O sentido de vida que se desvanece.
Tudo parece meio morto, meio inerte.
Arrasto-me e vou, autómato ao mando dos dias.
Estou sem ser, sou sem estar.
Ainda assim, as horas correm velozes.
Próprias de quem é ditoso.
Passam por nós sem esperar.
Troçam de nós ao passar.
"Vem ver-me", sussurro a rogar.
Faz o tempo parar!
É do Inverno, eu sei.
Este ar gelado que nos descora.
A chuva cinzenta que nos rouba a luz.
Mas também o sinto.
O cansaço que se entranha e permanece.
O sentido de vida que se desvanece.
Tudo parece meio morto, meio inerte.
Arrasto-me e vou, autómato ao mando dos dias.
Estou sem ser, sou sem estar.
Ainda assim, as horas correm velozes.
Próprias de quem é ditoso.
Passam por nós sem esperar.
Troçam de nós ao passar.
"Vem ver-me", sussurro a rogar.
Faz o tempo parar!
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