... peguei numa daquelas revistas para mulheres (a Happy, se não me engano) e escolhi um artigo pelo título.
Qualquer coisa sobre termos coragem de assumir o que somos.
Se bem me lembro, partilhavam as suas experiências uma lésbica, uma actriz de filmes porno, um portador de HIV e uma advogada que se tinha tornado actriz.
Quando chego à parte da advogada, leio a descrição de que todos os dias passava ao Teatro da Malaposta e que este era como um hímen para ela.
"Um hímen?", perguntei-me eu.
Reli.
Sim, um hímen... era mesmo o que estava lá escrito.
"Pois", racionalizei, "é uma revista para mulheres".
O português consegue ser mesmo muito traiçoeiro...
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