4 de fevereiro de 2009

Acredito que...

... o puxão de orelhas tenha sido dado com boa intenção.
Com o objectivo de me espevitar, de me 'melhorar'.

Não aceito alguns dos argumentos utilizados mas admito, sem problemas, a raiz do 'problema'.
Não sou proactiva, é verdade.
Não tomo a iniciativa e prefiro muito mais seguir ordens do que dá-las.

Sou diligente e cumpridora.
E espero sempre que, quem trabalha comigo, também o seja.
Por isso, não pressiono, nem me imponho... pelo contrário, aguardo e respeito.

Nada disto, no entanto, deve fazer de mim melhor ou pior colaboradora, melhor ou pior pessoa.
Mas faz, sem sombra de dúvida, com que seja pior chefe.
Ou melhor... faz com que não saiba, nem consiga liderar.

"Cada um é como cada qual"
Não é o que dizem?

Há quem envelheça em carruagens de metro e paragens de autocarro, fustigados por vento e chuva e mergulhados em poças e lama... eternamente subalternos.
E há quem se resguarde das mesmas intempéries em carros que mereceram, protegidos por benefícios que alcançaram e privilégios que conquistaram... já nascidos chefes, dirigentes, directores e presidentes.

E tão bons uns... como os outros.
Não?