... era a loucura envolvida em confiança.
E o desejo aconchegado em intimidade.
O que eu queria era a vontade prisioneira em afeição.
E o desvario atrevido na segurança do outro.
O que eu queria era o impulso sempre renovado mas velho conhecido.
E o perigo desmesurado num hábito já entranhado.
Mas o que eu queria mesmo era não querer nada daquilo que eu quero.
Porque seria bem mais fácil querer somente o que (os meus) outros querem.
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