7 de outubro de 2008

Lamento...

... o tempo que não te posso conceder.
E a pressa com que despacho os teus assuntos.

Não tenho calma para te dizer o que sinto.
E não sinto nada além do que impede que te escreva.

Mas lamento a falta que me fazes.
E lamento a minha falta no teu leito.

Porque eu sou água e terra e ar e fogo.
Princípio e fim da tua vida.

E tu és pão e sangue e roupa e cama.
Fim em ti mesmo, história fugaz.
Mas história só minha, alento, defesa.
Guerra só minha e sempre, sempre minha paz.