2 de junho de 2008

Sempre achei...

... que, se partisse, ninguém sentiria a minha falta.
Facilmente seria substituída.
Rapidamente seria esquecida.

Sempre confirmei que, quando parto, ninguém me chora.
Facilmente se reformam.
Rapidamente se conformam.

Essa certeza rouba-me sensibilidade.
Esse saber dá-me inflexibilidade.

Assim nunca me custa(rá) avançar.
Assim parto (sempre) sem me preocupar.