6 de junho de 2008

Acho graça...

... ao jeito como me elegeu para sua confidente.
Sorrio com a forma descomplexada como se abre comigo.

Conta-me coisas que, provavelmente, não diz a mais ninguém.
Revela-me segredos que talvez devesse guardar só consigo.

Respondo-lhe, deixando-o maioritariamente desabafar.
Aconselho-o como se de um filho se tratasse.

Quer que eu lhe diga o que deve fazer para deixar de sofrer.
Tal como alguns que aqui vêm ao engano, pergunta-me quanto tempo dura o Amor.

E eu sorrio, uma vez mais.

Porque pensará ele que eu sei?
E porque receio dizer-lhe "Para sempre..."?