... distante, não é?
Desligada, fria, ausente.
Por isso, não me vens ler.
E, mesmo se ainda vens, não me falas.
Já não vives verdade no que escrevo.
Não tenho sabido tocar-te.
Não é verdade que não sinta.
Mas nem sempre sei dizer-to.
Rascunho, rasuro, apago... guardo para depois.
Adio, emendo, começo, desisto... vãs explicações.
Ainda estás aí?
Ainda te lês nas entrelinhas?
Desculpa.
Não é verdade que não sinta.
Mas é verdade que não te tenho feito sentir.
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