13 de fevereiro de 2008

Sentes-me...

... distante, não é?
Desligada, fria, ausente.

Por isso, não me vens ler.
E, mesmo se ainda vens, não me falas.

Já não vives verdade no que escrevo.
Não tenho sabido tocar-te.

Não é verdade que não sinta.
Mas nem sempre sei dizer-to.

Rascunho, rasuro, apago... guardo para depois.
Adio, emendo, começo, desisto... vãs explicações.

Ainda estás aí?
Ainda te lês nas entrelinhas?

Desculpa.

Não é verdade que não sinta.
Mas é verdade que não te tenho feito sentir.