15 de fevereiro de 2008

É...

... efectivamente uma questão de auto-estima.

Mas é também um acumular de "Adoro-te"'s sem fundamento.
Ou melhor, é uma constatação contínua da falta de fundamento de muitos "Adoro-te"'s.

E é um cansaço que se torna crónico.
E um desprezo que transformei num riso irónico.

É a certeza comprovada do egoísmo do desejo.
E a descrença completa no ridículo do amor.

É efectivamente uma questão de auto-estima...
... e do peso da vida que a mina.