28 de novembro de 2007

Sentia...

... que era dispensável.
Ou melhor, que poderia ser facilmente substituída.

Que a sua atenção era interesseira.
Calculista na intenção de um rumo, de um fim.

Não havia ali insensatez, loucura, desvario.
Não havia emoção ao rubro, atracção irresistível, perturbação incontrolável.

Era apenas uma vontade fria e férrea.
Um propósito racional e intransigente.

De me ter.
De ter alguém...