6 de abril de 2006

Quando?

Quando descansarei nos teus braços?
Quando me afogarei nos teus olhos?
Quando me dissolverei no teu corpo?

Não, não te quero por um instante.
Não, não quero ser novidade ou distracção.

Não, não me temas, não te intimides.
Não, não me sonhes, não me idolatres.

Não, não te afastes, não desistas.
Não, não me compreendas, domina-me.

Não, não me evites, não fujas.
Não, não me esperes, fazendo-me esperar.

Quando não precisarei mais de procurar?
Quando sentirei que, finalmente, cheguei?