31 de janeiro de 2006

Acho que...

... nunca tinha sofrido tanto no Estádio da Luz.
Não desta forma, não com esta intensidade.

O ar era gélido, o vento cortante.
No meu lugar chovia quase tanto como no relvado.

E enquanto os adeptos permaneciam firmes, inabaláveis, a Gloriosa Equipa permanecia (permaneceu)... invisível.

Mas, extraordinariamente, uma vez mais, senti um orgulho desmedido em pertencer a esta imensa instituição.
E a razão é tão simples...

Porque durante o jogo virámo-nos contra os nossos jogadores... porque o Beto isto, porque o Robert aquilo, porque o Alcides blablabla...
Porque ao intervalo refilámos com o treinador... porque o Koeman não mete o Manuel Fernandes, porque o Marcel continua no banco, porque voltou a inventar na defesa...
Porque não nos justificámos com o árbitro, com o tempo ou com as condições do relvado.
E porque no fim do jogo engolimos em seco, reconhecendo a justiça de uma derrota humilhante.

Principalmente porque mais uma vez provámos que somos grandes... somos maiores... somos Benfica!!