25 de junho de 2004

Força!!

It is the passion flowing right on through your veins
And it's the feeling that you're oh so glad you came
It is the moment you remember you're alive
It is the air you breathe, the element of fire
It is that flower that you took the time to smell
It is the power that you know you got as well
It is the fear inside that you can overcome
This is the orchestra, the rhythm and the drum

Como uma força, Como uma força
Como uma força que ninguém pode parar!!
Como uma força, Como uma força
Como uma fome que ninguém pode matar!!

It is the soundtrack of your ever-flowing life
It is the wind beneath your feet that makes you fly
It is the beautiful game that you choose to play
When you step out into the world to start your day
You show your face and take it in and scream and pray
You're gonna win it for yourself and us today
It is the gold, the green, the yellow and the grey
The red and sweat and tears, the love you go. Hey!

Como uma força, Como uma força
Como uma força que ninguém pode parar!!
Como uma força, Como uma força
Como uma fome que ninguém pode matar!!
Força! Força! Força! Força!

Closer to the sky, closer way up high,
mais perto do céu, mais perto do céu!


Como uma força, Como uma força
Força! Força!
Como uma força que ninguém pode parar!!
Força! Força!
Como uma força, Como uma força
Força! Força!
Como uma fome que ninguém pode matar

Como uma força, Como uma força
Como uma força que ninguém pode parar!!
Como uma força, Como uma força
Como uma fome que ninguém pode matar!!

Como uma força, Como uma força
Força! Força!
Como uma força que ninguém pode parar!!
Força! Força!
Como uma força, Como uma força
Força! Força!
Como uma fome que ninguém pode matar

Força! Força!Força! Força!Força! Força!
Força! Força!

Tão grande, Tão forte,
come on!

24 de junho de 2004

Nuestros Hermanos

(...)

E, por que mais aqui se amanse e dome

A soberba do inimigo furibundo,

A sublime bandeira Castelhana

Foi derribada aos pés da Lusitana.



Luís Vaz de Camões, "Os Lusíadas", Canto IV, 41

23 de junho de 2004

Amigos

Conto pelos dedos de uma mão os Amigos que tenho...
E, mesmo assim, nunca foram 'postos à prova'.
E vocês? Quantos Amigos têm?

Tenho uma teoria particular sobre relacionamentos interpessoais.
Mas quando a discuto, sou quase sempre contestada.
Por isso, até já tenho 'receio' de a defender.
As pessoas sentem-se melindradas pela minha sinceridade.
Mas já o outro dizia: "Há que dizê-lo com frontalidade!!"

Não considero as pessoas com quem trabalho como minhas Amigas.
Não considero os meus colegas da 'escola' (primária, ciclo preparatório, escola secundária, faculdade, formação profissional, mestrados, pós-graduações, etc, etc) como meus Amigos.
Não considero quem passa pela minha vida, sem ficar, como meu Amigo.

Uma Amizade constrói-se, não nasce num segundo.
Cresce nos bons momentos e fortalece-se nos maus.
Frases feitas, não é?

Então aqui ficam as 'feitas' por mim...
Para mim, um Amigo é:
alguém que acompanho nas trivialidades do dia a dia,
alguém que me procura para desabafar,
alguém que me apoia quando mais ninguém o faz e mesmo quando discorda de mim,
alguém que, mesmo longe da vista, sei que está sempre por perto do coração,
alguém de quem sinto falta quando se ausenta,
alguém que procuro para me divertir,
alguém que adivinha quando me apetece chorar,
alguém com quem o silêncio adquire significado,
alguém que sabe sobre mim coisas que mais ninguém sabe,
alguém que me revelou igualmente os seus 'segredos'.

Dos Colegas, posso conhecer os nomes dos seus filhos, das esposas e dos maridos, posso saber as datas dos seus aniversários, o que fazem, onde moram, que carro guiam, do que gostam, de que clube são, interpretar correctamente algumas expressões faciais e reconhecer alguns estados de espírito.
No entanto, não sei o que os aflige, o que lhes rouba o sono à noite, o que ambicionam para o seu futuro, o que os faz chorar de alegria, o que pensam realmente sobre a sua vida.

O que queria deixar bem claro é que o facto de não o considerar meu Amigo, não torna um Colega menos importante.
Gosto muito de muitos Colegas, agrada-me o seu sentido de humor, a sua simplicidade, a sua disponibilidade, a sua ajuda em tantas ocasiões e até mesmo o seu companheirismo.
Estão presentes em alguns dos bons momentos e, se não lhes causar muito transtorno, até não desaparecem ao primeiro sinal de um momento pior.

Mas, de vez em quando, interrogo-me sobre o que aconteceria se, de um dia para o outro, eu emigrasse, ficasse sem casa e sem trabalho ou adoecesse gravemente, por exemplo.
Quem ficaria ao meu lado dos 'so called amigos'?
Quem não se esqueceria de mim?
Quem 'se daria ao trabalho' de procurar saber em que poderia ajudar?
Com quem, pura e simplesmente, poderia eu contar?

Vejo surgirem "amizades enormes" num ápice.
Vejo assegurarem a garantia de que embarcaram nas mesmas para a vida!
Infelizmente, também assisto à fraqueza dos laços que as seguram e à memória curta de um 'povo' para quem 'Quem desaparece, esquece'.

E agora? Ainda se consideram meus Amigos? ;)

18 de junho de 2004

Obrigada!

Obrigada a todos pela força e pelas opiniões, mesmo quando discordantes da minha... ;)

Aproveito para vos pedir um favor.
Tentem comentar os textos no link 'Comment' que aparece logo a seguir ao título do mesmo.
Penso que será mais fácil para vós e ajudam-me a testar essa nova funcionalidade. :)

P.S. Muito me agrada ver que os meus colegas da Consiste continuam a acompanhar-me nestas novas aventuras. Sejam benvindos... don't be a stranger! :)

17 de junho de 2004

O Amor é um Lugar Estranho...

Acreditam se vos disser que nunca disse 'Amo-te' em toda a minha vida?
Claro que já usei a expressão, mas nunca dirigida a alguém e assumindo o profundo sentido que ela encerra.

Os americanos e os ingleses são peritos em usar a expressão 'I love you'.
Usam-na por tudo e por nada. Despedem-se (no dia a dia, nas mensagens, nas cartas) com 'Love', 'Love you', 'I love you' e outras meiguices do género.

Já os portugueses (e eu não sou excepção) reservam este 'recado' para pessoas e momentos muito especiais.
E, curiosamente, essas pessoas especiais não incluem a nossa família mais chegada (pais, irmãos, avós...).

Estou para aqui a 'debitar matéria' e a pensar:
"Será que é mesmo como estou a dizer? Ou será que sou das únicas pessoas para quem a palavra Amor encerra mistérios que parece mais seguro não desvendar? Será que sou um caso raro ao sentir-me tão relutante em traduzir nesta palavrita tanta coisa que se sente, sem dizer?"

16 de junho de 2004

A medida

Estou imparável... deve ser por ser novidade, mas esta coisa do blog está a saber-me bem...
Cá vai mais um desabafo...

Eu devo ser comuna e nem sequer sabia.
Já alguém dizia que Jesus Cristo foi o primeiro comunista, por isso não deve ser assim tão mau sê-lo.

É que há injustiças a que não fico indiferente.
E algumas nem me afectam directamente.

Recentemente, na empresa onde trabalho foi tomada uma medida 'impopular' (também conheço outros termos para a medida, mas não vos vou maçar).
O que é certo é que essa medida me obriga agora a andar em transportes públicos.
Ora, para surpresa minha, isso não se revelou assim tão mau.
O meu percurso é entre estações terminais e, por isso, venho confortavelmente instalada desde o início ao fim da viagem, lendo ou simplesmente descansando, sem o stress associado à condução e ao trânsito típico português. E ainda por cima é mais barato!!
Se, neste momento, me dissessem que podia novamente levar carro para a empresa, eu pensaria duas vezes.
Mas então, perguntarão vocês, de que me queixo?

Queixo-me em nome dos meus colegas (camaradas, para quem é comunista ;)).
Queixo-me porque sou um caso quase único na empresa.
Queixo-me em nome de quem tem filhos e outras responsabilidades que ficam muito mais facilitadas com um carrito às ordens.
Queixo-me em nome de quem tinha a sua vida organizada em função de utilizarem viatura própria e que agora se viu privado desta 'regalia'.

E mais uma vez, perguntarão vocês, porque fomos nós privados desta 'regalia'??
Será que nos portámos mal?
Será que não merecíamos tal benefício?

A injustiça que vejo consiste na minha empresa possuir um parque de estacionamento coberto, no centro da cidade de Lisboa, quase vazio, e impedir os seus colaboradores de o utilizarem.
Não todos os colaboradores, apenas aqueles que não possuem carro da empresa ou de qualquer outra empresa do grupo.
Ou seja, além de já não possuirmos o benefício do carro de empresa (com todas as vantagens que lhe estão automaticamente associadas e que equivalem actualmente a uma média de 500 euros mensais) nem sequer nos deixam levar o nosso próprio veículo.
Eta povinho castigado...

Há dias estava eu a ouvir o desabafo de uma dra. que cá trabalha, possuidora de carro da empresa, queixando-se do trânsito provocado pelo Euro2004 e que a tinha atrasado na 'entrega' do seu rebento na escola e na chegada ao emprego.
Para ela, só me apeteceu, na altura, fazer o seguinte comentário:
"Experimente deslocar-se, por uns tempos, utilizando exclusivamente os transportes públicos, tal como fazem agora tantas e tantos colegas seus. Leve a sua criança. Já agora, leve também todas as tralhas que habitualmente carregamos, sem dar por isso, quando possuímos um carro e o podemos usar. Depois disso, terei todo o prazer em voltar a discutir as agruras do trânsito, principalmente quando nos deslocamos num veículo topo de gama, sustentado pela nossa própria empresa!"

Chamem-me comunista...

PORTUGAL

E cá estou eu novamente a bater na mesma tecla!!

Hoje, na capa de um jornal (desportivo, penso eu) estava a frase:
'Figo, és tu a nossa bandeira'
Mas quem é que morreu e elegeu o Figo 'Selecção Portuguesa'?????

Não sei se sou a única, mas a idolatria em torno do Figo já me enjoa! Aliás, nunca foi do meu agrado.

O Figo é só mais um jogador da selecção!
Que eu saiba, uma equipa de futebol é constituída por 11 jogadores e uma selecção nacional não é diferente, pois não?!?!

Este 'lugar cativo' oferecido ao Figo já prejudicou Portugal em mais de uma situação, nomeadamente no Mundial de 2002, onde ele nem sequer devia ter jogado!

Joguem mas é à bola, com ou sem Figo.
A selecção já existia muito antes do Figo ter nascido e vai com certeza continuar até muito depois de ele ter morrido.

A não ser, é claro, que nos tornemos uma província espanhola no entretanto... ;)

14 de junho de 2004

EURO2004

Pois é... cá estamos...
Desculpem lá, mas vou ter mesmo que falar do Euro2004. Que original, não acham? ;)
Ainda a procissão vai no adro e já há o que dizer (infelizmente).
Aliás, para ser sincera, a procissão ainda nem tinha começado e já havia o que dizer.
Que tristeza, que desilusão... :(
Talvez nem tenha chegado a ser desilusão porque poucos seriam os iludidos.
Neste país onde se passa de bestial a besta enquanto o Diabo esfrega um olho, a nossa selecção só precisou de 6 minutos para conseguir este feito.
E que desalento tomou conta daquele estádio.
O entusiasmo inicial provou ser falso e forçado.
Era apenas uma onda em que nos deixámos levar.
A sensação do 'já sabíamos que ía ser assim' instalou-se e mesmo cantando e apoiando os nossos rapazes até ao fim, acho que poucos acreditariam que iríamos ser capazes.
A selecção não joga, arrasta-se...
Deus nos livre do pleno (3 jogos, 3 derrotas) mas já não digo nada!

e ViVa PoRtUgAl!!! :)

9 de junho de 2004

O Meu Diário

Que engraçado... isto está a recordar-me os meus tempos de liceu...
quando ainda era 'infantil' o suficiente para registar a minha vida num Diário.
Quem sabe se este Blog não se tornará o meu Diário de adulta? :)

Recentemente, uma amiga iniciou o seu Blog e, quase logo em seguida, uma outra amiga sugeriu que eu fizesse o mesmo.
E 'prointos', já está!!!
Iniciado, pelo menos... ;)

Agora só espero que não me falte assunto de 'conversa'.

Sejam benvindos (vós e os vossos comentários)!!!

First Attempt

Just testing...