... os via já embalados na estrada da vida,
quando os imaginava felizes para sempre,
eis senão quando quebram o idílio que para eles eu havia criado.
Porque tudo parecia rápido e acertado naquele momento.
Próprio do que certamente estaria escrito nas palmas das suas mãos.
Porque tudo surgia natural e simplesmente.
Como se se pertencessem mesmo antes de se conhecerem.
Porque a sua vida não parecia ser a dois mas a um só, feito de dois.
E depois 3... e a seguir 4...
Porque o meu faro não é apurado quando vos penso felizes.
E vejo os sorrisos mas passam-me despercebidas as sombras nos olhares.
Porque sou água límpida e clara que turva mas não esconde.
E julgo-vos água igualmente transparente.
Porque não penetro a rocha que se mostra forte e duradoura.
E escorro enquanto a sinto e perco-me sem conseguir descobri-la.
E por isso, via-vos já embalados na estrada da vida.
E imaginava-vos felizes para sempre...
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