21 de janeiro de 2009

"Tenho tempo"...

... digo a mim própria.
Na verdade, nem sequer o digo... mas penso-o (como verdade).

Assumo que não me fugirão os dias que estão por vir.
E acredito que nada mos roubará, nada o conseguirá.

O tempo que reservei será meu.
E findará somente na validade que lhe dei.

Não prevejo obstáculos, não previno contratempos.
Não espero contrariedades, não admito incidentes.

E, então, não faço já... aguardo.
E, portanto, não vou hoje... adio.

"Tenho tempo", sei-o com certeza!
Mesmo quando sinto o tempo fugir.

"Terei tempo", afirmo com segurança!
Cega de preguiça, inércia e esperança.