12 de janeiro de 2009

Não é que não queira...

... escrever.
Mas é que todos os inícios me parecem azedos, requeimados, repetidos e velhos.
E, por isso, escrevo um parágrafo e paro!

Que tenho eu para (vos) dizer, afinal?

Que os dias correm sem que os consiga agarrar?
Que o tempo foge sem que o consiga parar?
Que a vida passa sem que a consiga chamar?

E que me afasto?
Que passo, que corro, que fujo?
Dos dias, do tempo... e da vida?

Que tenho eu para (vos) dizer, afinal?
E que interessa isto a quem vive?