26 de setembro de 2007

Distraída...

... assistia a mais um episódio de uma série favorita.
Enredo levezinho, romance q.b..

Numa cena, durante um jantar, o homem 'abre o jogo' e sugere abertamente uma noite escaldante (na sua perspectiva) à mulher que partilha com ele a refeição e que conhece há apenas umas horas.

Ela, entre a (aparente) surpresa e o ultraje que lhe provocou a sugestão, levanta-se ofendida e abandona o restaurante.

Pensei no que faria, no seu lugar... pensei no que já fiz, no seu lugar.

Nunca me ofendi com a sinceridade de um homem.
Aliás, acredito que, quando uma mulher o faz, fomenta a necessidade de floreados e incentiva a utilização de subterfúgios.

Porquê recusar ver o que nos é tão explicitamente delineado?
Quem deseja ser enganado, afinal??
E que direito temos, assim, de ficar surpreendidos quando isso acontece?



Nota:
Já vos disse que gosto mesmo, mesmo (mesmo!) da música que coloquei ali ao lado há já uns dias?! (Muito obrigada, A) :)