... o que escrevo perde imediatamente a sua importância.
Tudo o que guardo, pelo contrário, cresce em intensidade.
Se escrevo é dique que rompo.
Se calo sou bomba-relógio,
corpo que vai rasgando a roupa pela costura.
O que escrevo não me pesa, não arrasto.
Não me persegue ou assombra.
O que escrevo é lixo que reciclo.
O que oculto agiganta-se, desproporciona-se.
Perturba, molesta, distrai.
O que escondo é desastre à espera de acontecer,
alarme subindo infinitamente de tom.
E agora só tenho uma questão...
Será que fiz bem em escrever sobre ti?
Tudo o que guardo, pelo contrário, cresce em intensidade.
Se escrevo é dique que rompo.
Se calo sou bomba-relógio,
corpo que vai rasgando a roupa pela costura.
O que escrevo não me pesa, não arrasto.
Não me persegue ou assombra.
O que escrevo é lixo que reciclo.
O que oculto agiganta-se, desproporciona-se.
Perturba, molesta, distrai.
O que escondo é desastre à espera de acontecer,
alarme subindo infinitamente de tom.
E agora só tenho uma questão...
Será que fiz bem em escrever sobre ti?
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