... foi a minha leitura de férias.
Não gostei particularmente do livro.
Os 'episódios' são desgarrados, as personagens são 'a duas dimensões' e não existe propriamente uma história para acompanhar.
Mas, all in all, reconhecem-se as questões, os dilemas, as encruzilhadas com que uma Mulher se depara ao longo da sua vida adulta... pelo menos em Manhattan ;)
E fica, claramente, a noção (o peso, se quiserem) da idade.
"(...) as mulheres de 30 e poucos (...)"
"(...) as mulheres de 35 (...)"
"(...) as mulheres de 30 e muitos (...)"
E por aí fora.
Assim... escalonadas, classificadas.
Segundo o livro, fiquei com a sensação que...
... estou velha demais para casar porque um homem procura inconscientemente a progenitora certa para os seus filhos.
... sou nova demais para me render ou desistir dos meus sonhos porque milagres acontecem e os homens não são todos iguais... nem as mulheres.
... sou velha demais para insistir num ideal de homem porque ele só estará interessado em mulheres com metade da minha idade.
... sou nova demais para me resignar a um velho, careca e gordo mesmo que ele seja inteligente, carinhoso e rico.
E por aí fora.
Talvez seja mesmo melhor viver em Portugal.
Um bocadinho menos de sexo.
Um nadinha a menos de cidade.
Mas, principalmente, tudo muito menos compartimentado.
Ou será só impressão minha?!
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