... habituei-me.
Não sei bem quando, nem porquê.
Agradeço a paz da minha casa (ou a música alta quando estou para aí virada).
Aprecio a liberdade de ir, se quiser (e ficar sempre que me apetece).
Gosto da autonomia e da independência.
Da possibilidade de dormir até mais tarde ao fim de semana.
De todos os compromissos serem apenas meus.
De poder dormir com quem eu quero e não com quem tem o direito de se deitar ao meu lado.
E de dormir sozinha sempre que não me apetece companhia.
Por vezes, chego mesmo a recear que me seja concedido o que sonho.
Porque talvez (just maybe) venha a lamentar perder tudo o que tenho.
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