... um colo que te abrigue.
Num peito que te consuma.
Um coito que te mantenha a salvo.
Num coito que não te consiga aplacar.
Queres a brisa suave do Outono num olhar.
E o suor desabrido do Verão a pulsar.
Queres a emoção constante, renovada num só ser.
E a paz serena, imperturbável, recuperada em cada beijo.
Sei o que queres, sinto o que sentes.
A fome implacável que corrói o teu ventre.
O clamor silencioso sepultado no meu peito.
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