29 de julho de 2008

Toda a Verdade

É de (bom) senso comum.
É melhor guardar alguns segredos.

Não convém revelar o que é irrelevante.
Ou, pelo menos, o que não traz nenhum benefício.

É de resistir à tentação de dizer tudo.
Vencer o impulso de descerrar todos os recessos.

É mais sensato ter um último reduto... inexpugnável.
Uma câmara de horrores protegida do mundo... para não o intimidar.

A Verdade... toda ela... é inútil, imprestável.
A Verdade... toda ela... é passado, perfeitamente olvidável.

A Verdade... toda ela... só a nós parece importar.
A Verdade... toda ela... em nós devemos calar.