31 de julho de 2008

Eu adio!

É o que faço.
É quase o que sou.
"Aquela que adia"

Adio obras e decisões.
Adio actos e opiniões.
Adio vida e alterações.

Se me dão espaço, adio.
Se me dão tempo, protelo.

Se não me esforço, adio.
Se não me obrigo, prorrogo.

Avanço apenas por despacho.
Decido apenas por petição.

Mas se puder, adio... sempre.
Porque adiar é quase tudo o que faço.
Porque adiar é tudo aquilo que sou.