... fosse mais seguro fechar portas e janelas.
Descer estores, fechar portadas.
Usar cadeados, deitar fora as chaves.
Talvez fosse mais calmo deitar-me quieta, no escuro.
Rejeitar ilusões, apagar mensagens, recusar chamadas.
Ficar sozinha, permanecer calada.
Talvez fosse mais fácil não querer nada, nem ninguém.
Não ter sede ou fome.
Não precisar de calor ou companhia.
Bastar-me!
Talvez fosse mais lógico optar pelo silêncio, exorcizar ruídos.
Mais prudente preferir a ausência ao insensato.
Mais inteligente preterir o errado, abraçando o nada.
Mas de uma coisa desconfio.
O seguro não seria tão saudável.
O calmo não seria tão completo.
O fácil não seria tão especial.
O lógico não seria tão singular.
O prudente não seria tão bom...
O inteligente não seria tão Vida.
Descer estores, fechar portadas.
Usar cadeados, deitar fora as chaves.
Talvez fosse mais calmo deitar-me quieta, no escuro.
Rejeitar ilusões, apagar mensagens, recusar chamadas.
Ficar sozinha, permanecer calada.
Talvez fosse mais fácil não querer nada, nem ninguém.
Não ter sede ou fome.
Não precisar de calor ou companhia.
Bastar-me!
Talvez fosse mais lógico optar pelo silêncio, exorcizar ruídos.
Mais prudente preferir a ausência ao insensato.
Mais inteligente preterir o errado, abraçando o nada.
Mas de uma coisa desconfio.
O seguro não seria tão saudável.
O calmo não seria tão completo.
O fácil não seria tão especial.
O lógico não seria tão singular.
O prudente não seria tão bom...
O inteligente não seria tão Vida.
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