... o que sinto.
Mas só vejo isso agora que já não estás.
Nunca percebi o quanto me ensombravas.
O quanto cedi e (me) comprometi.
Nas tuas costas, ouço agora os desabafos.
As opiniões que, finalmente, conhecem o dia.
E noto, surpresa, que outros se deixaram também ensombrar.
Enleados em caos e preguiça.
Inebriados por talento e respeito.
Às vezes, acordamos muito tarde...
... e de um pesadelo nunca é cedo demais.
Agora que já não estás...
... alívio é tudo (e só) o que sinto.
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