18 de janeiro de 2008

Consta que...

... se eu me achar o máximo, se disser que sou o máximo, se me comportar como se fosse o máximo, acabarei por ser o máximo... ou, pelo menos, o Mundo acabará por acreditar nisso.
Parece que muito do que somos (ou do que parecemos) se deve ao que acreditamos ser.

Eu conheço algumas dessas pessoas... as 'maximizadas' por si próprias.
E confesso que não as tolero.
Não tenho paciência para tanto auto-elogio.
"Moro no melhor sítio", "Tenho o melhor marido", "Sou a melhor na escola, no emprego, no ginásio", "Sou a mais bonita, a mais desejada, a mais amada", "Os meus filhos são os mais bem sucedidos"...

Pelo contrário, conheço outras a quem nunca ouvi um elogio a si próprias... mas que são realmente o máximo!
São das pessoas mais inteligentes que conheço.
São bonitas, seguras, independentes, empreendedoras, atrevidas, excelentes pais (e mães), profissionais exímias.
São amigos fantásticos e pessoas exemplares.

O que me leva a continuar na minha, teimosamente.

Se formos o máximo, não precisamos de o afirmar.
E de que adianta apregoar que o somos... se não o formos?